Desta vez, não sei bem porquê, alimentei a esperança de que a obra do novo parque de estacionamento, frente ao Lar de S. Francisco, fosse executada sem qualquer problema para lhe apontar.
Uma das hipóteses que me passou vagamente pela cabeça, foi a de que o parque ficasse apenas com uma entrada e uma saída, obrigando os veículos a fazerem inversão de marcha e andarem a cruzar-se, cada um em sentido contrário ao do outro. O que não teria lógica alguma.
Isto é, pensei que, à semelhança do que se fez na maioria das artérias de Moura, também ali fosse aplicada a regra do sentido único.
Para isso, teria que ter sido feita uma saída do parque no sentido da rotunda que dá acesso à estrada nacional, em direção ao Pedrógão e Vidigueira.
Enganei-me redondamente!
O que me parecia óbvio que não deveria acontecer, aconteceu.
O parque de estacionamento fica efetivamente apenas com um local para entrar e sair.
Poderá até ter havido algum impedimento por parte da Estradas de Portugal, que não tenha permitido a saída direta para a rotunda.
Quero acreditar que tenha sido uma qualquer
dificuldade desse tipo.
Mas então, num projeto deste tipo não terão que ser pensadas várias alternativas?
Não terão que se fazer consultas às instituições responsáveis por estas áreas e saber, atempadamente, o que é que poderá vir a ser aceite ou não?
Se a saída não podia ser feita a entrar diretamente na rotunda, porque não fazer a saída uns metros mais atrás, obrigando o trânsito, com a sinalização adequada, incluindo o traço contínuo na estrada, a circular no sentido da saída da cidade?
Mais.
Se a saída tivesse sido feita mais atrás, por exemplo imediatamente a seguir ao portão de acesso da entrada privada que ali existe, todo o espaço até à rotunda podia ter sido embelezado de outra forma, com algumas árvores ou até com um espaço ajardinado, em vez da camada de blocos de cimento que lá estão a colocar.
Também me parece que a largura deixada como passeio para os peões, é exagerada. Não existe movimento de peões naquele local que justifique tanta largura que acaba por "roubar" espaço à circulação e estacionamento dentro do parque.
É uma pena.
Claro que não conheço os pormenores desde a criação do projeto, até à sua aplicação no terreno. No entanto, custa-me acreditar que não houvesse outra solução que pudesse ter sido adotada.
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