Claro que toda a gente duvidou de imediato do prazo estabelecido, tendo a atenção que a obra ia ser executada pelos meios da própria Câmara...
É pena que assim seja, mas é assim, tem sido assim, e parece que assim irá continuar.
Hoje é dia 28 de Agosto e amanhã é o último dia útil do mês.
Durante toda esta semana (de 25 a 29 de Agosto) a obra tem estado parada. Isso mesmo que acabaram de ler: p-a-r-a-d-a.
Mas isto não é tudo.
Nas anteriores três semanas em que a obra terá decorrido com "normalidade" era notório um ritmo de trabalho muito abaixo de lento em que a mesma decorria.
Mais, o dia de trabalho, no local da obra, começava por volta das 8 horas da manhã e às 12 horas, terminava, o que dá um total de 4 horas úteis de execução de trabalhos.
Ora, tendo em atenção o local da obra - frente ao Centro de Saúde e ao Serviço de Urgência, que funciona 24 horas por dia - era de esperar que a obra decorresse com mais celeridade e que até houvesse a preocupação de fazer mais horas diárias para acelerar o seu termo. Pois nem uma, nem outra coisa aconteceu. Antes pelo contrário a obra parou.
É evidente que haverá algumas razões para que isso tenha acontecido, do tipo: pessoal em férias, máquinas avariadas, outros trabalhos inesperados que possam ter surgido, etc. Mas, nada disso apaga a enorme falta de planeamento a médio e longo prazo, para situações destas.
Embora o terreno em frente ao Centro de Saúde não tivesse nada edificado quando a Rua dos Açores foi arranjada, seria expetável que, alguns anos mais tarde, viesse a necessitar de esgotos, escoamento de águas pluviais e abastecimento de água potável. Ou não?
O que aconteceu quando a rede de águas e esgotos foi remodelada - todos nos lembramos que foi há bem pouco tempo - esse tipo de equipamentos foi colocado na Rua dos Açores apenas até ao edifício da EDP. Porquê?
Boa pergunta, para a qual é difícil dar uma resposta aceitável.
Por outro lado, não teria ficado "mais em conta" para a Câmara dar esta obra de empreitada a uma qualquer empresa que certamente já a teria concluído?
Pensamos que sim, teria sido mais rápido e, talvez, menos dispendioso, para além de que libertava o pessoal da Câmara para outros trabalhos que, como é natural, podem surgir a qualquer momento, por avarias ou outras situações.
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