segunda-feira, 2 de junho de 2014

Sobre a crise interna do PS

No meu "post" de Segunda feira, 26 de Maio de 2014, com o título "Festejar a Vitória?", já antevia que iriam surgir muitas dificuldades na gestão dos destinos do Partido Socialista mas, nunca pensei que atingissem estes níveis. É por estas e por outras que os políticos são cada vez menos acreditados pela população em geral.
Ao final do dia 25 de Maio de 2014, dia das eleições para o Parlamento Europeu, eram bastantes aqueles que queriam sair à rua para festejar a vitória do PS nas referidas eleições. O PS, nesse dia tal como hoje, era "comandado" por um Senhor chamado António José Seguro.
Para espanto meu, alguns dos que nesse dia queriam festejar a vitória - coisa que eu achei exagerada - estão agora a apoiar e a solicitar o apoio à candidatura do António Costa.
Vá-se lá saber porquê?
Para mim, em política, não vale tudo.
Há que pugnar pela seriedade, pela defesa de ideias, pelo reconhecimento do trabalho feito e pelos resultados obtidos. Utilizando uma linguagem futebolística, direi mesmo que: "em equipa vencedora, não se mexe" e, o PS de António José Seguro, ganhou o que havia para ganhar: umas eleições Autárquicas com uma maioria esmagadora a nível nacional e umas eleições europeias com muitíssimos mais votos que os dois partidos do governo. Não esqueçamos que se tivessem concorrido separados, a vitória do PS teria tido outro significado.
Não creio que esta tivesse sido nem a melhor altura, nem a melhor forma, para propôr uma mudança deste tipo no maior partido da oposição, quiçá o maior partido nacional.
Agora resta-nos esperar a decisão dos militantes.
É nas mãos deles que vai cair a "batata quente" duma eventual mudança, ou não.

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