quinta-feira, 11 de maio de 2017
DITADORES DE CONSCIÊNCIA
Um texto simples mas, claro e esclarecedor.
Nós, cá no "campo" gostamos de receber bem todas as pessoas que venham por bem, como gostamos de tratar bem os "nossos" animais.
É certo que aproveitamos o que os animais tem para nos oferecer: carne, leite, pele, lã, companhia, etc. E todas estas benesses que os animais nos oferecem, exigem trabalho árduo para as conseguir. Por fim, aos que nos visitam e aos que nós visitamos, oferecemos boa carne, bons enchidos, bons queijos, assim como bom azeite, bons cereais e frutos e explicamos-lhes que as aves nascem com penas e as ovelhas com lã e, para que cresçam e nos possam dar esses bens, temos que as alimentar, dar água, vacinar, levar ao veterinário, dar abrigo e vigiar. Por fim, no final de todos os ciclos, para que possamos ter boa carne, fazer bons enchidos e ter bons presuntos, mesmo com muita pena nossa, temos que os abater.
No que toca à caça ela faz parte de um sistema natural composto por "presas" e "predadores".
Ora, estando os humanos no topo da cadeia alimentar é muito natural que eles sejam os predadores e a caça, a presa, e não o contrário.
Foi assim, é assim e assim continuará a ser.
Mas os que gostam da caça e que a perseguem e capturam, criaram eles próprios, regras rigorosas para que as espécies não só não se extingam, como aumente a sua reprodução.
E já agora, os citadinos que pensem no seguinte: há muitos mais benefícios - culturais, de diversão, de prazer, de hedonismo, de acesso a melhores cuidados de saúde nas cidades, do que no campo - e que se saiba os do campo pagam os mesmos impostos que os da cidade.
Clique no Link:
Ditadores de consciência - de Nuno Melo, no JN
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